Respeitável público...

Sou Luciana de nascimento e Luma Carvalho por batismo.
Brinco desde pequena de escrever e de inventar realidades. Sou poeta, professora,mãe de Ícaro e Cauã, namorada (sempre) de Edson e integrante do Grupo Casarão de Poesia. Hoje, e por mais alguns meses, estou em estado de buchudismo, gravidismo... guardo no ventre mais uma surpresinha de chorinhos, xixis, cocôs, cantigas e amor infinito.




terça-feira, 21 de junho de 2011

Encontros poéticos...



No meio do caminho tinham curvas

Ah... A curiosidade me fez chegar esses dias mais perto do universo de José Bezerra Gomes... 


"Os espinhos do sertão trago todos na memória:
mandacaru, xique-xique, macambira, palmatória" 

Recentemente, desbravei matos e caminhos desconhecidos até chegar na casa onde esse escrevedor seridoense 
de versos e histórias nasceu...

Tinha uma porteira no meio do caminho

Sítio Brejuí é o nome do lugar que guarda as primeias horas da vida daquele que um dia viria a ser um grande escritor, "cutucador" das miudezas cotidianas desse seridó feito de espinhos, chuva, sequidão, romances, seridó feito de vida sentida desde a sola do pé pisando na terra, 
ora seca, ora molhada, mas terra viva, sempre viva...

"O vento levantava redemoinhos açoitando a porta da frente da casa"

Foi emocionante sentir os cheiros e os sons daquele lugar, apesar de abandonado, solitário demais.
No meio do caminho também tinha um mata-burro

Êta, José, não posso fazer mais nada, viu? Me apaixonei por tua poesia, teus romances, teus personagens...

Casa onde nasceu José

E agora, José?

José, e agora?


quinta-feira, 9 de junho de 2011

À um menino bem especial...








Só um jeitinho bem carinhoso de homenagear 
uma criatura muito especial e que amo muito: 
Wescley... meu amigão e cunhadão e paizão de Iaguinho!

Parabéns, Wescley!!!


Wescley já todo feliz e eufórico com o Casarão que estava nascendo: Caravana da Cidadania e Cultura
 

Era uma vez um menino que carregava água na peneira e nas costas as asas de um anjo de uma certa barca vicentina. O menino gostava de brincar com as palavras e com os sons que elas faziam, tanto que gostava de brincar com as pessoas que o cercavam recitando uns versos que diziam mais ou menos assim:
  
             “Como dois e dois são quatro
             sei que a vida vale a pena
             embora o pão seja caro
             e a liberdade pequena”. 

Wescley e a Orquestra de Violões do Seridó Oriental em uma escola da cidade de Lagoa Nova

Esse menino que às vezes o viam diferente demais porque gostava de carregar água na peneira viu que podia inventar imagens e histórias com as palavras. Então ele começou a inventar imagens e histórias. Viu no bafo da cuscuzeira a nuvem que corre pelo céu e vira bicho; viu no vaqueiro aboiando o trovador apaixonado ensaiando versos para chamar a amada; viu nas fendas da terra seca as mãos de deus em concha aguardando a chuva para abençoá-la. 

Wescley e Paula Érica abraçados a Chico César

Foi aí que o menino percebeu que carregar água na peneira pra inventar suas histórias só fazia sentido se pudesse compartilhá-las com outras pessoas. Então o menino que carregava água na peneira viu que precisava conhecer outras pessoas, por isso começou a ficar um pouco triste, porque queria ter amigos com quem pudesse brincar e carregar água na peneira. 
Deu então pra inventar poesias...


Seus sonhos de menino poeta se uniram aos de outros tantos meninos e meninas que juntos criaram o Casarão de Poesia...
Wescley ao lado dos amigos e parceiros do Grupo Casarão de Poesia



Wescley ao lado de seu menininho lindo: Iaguinho