Era uma vez uma menina bem menina...
Era uma vez uma menina muito linda e muito calma. Carregava no nome a meninice do mundo inteiro:
era conhecida como maria menina.
Gostava de ir à escola, ajudar sua mãe, fazer as lições de casa e brincar com sua irmãzinha.
Todas as tardes maria menina afrouxava a imaginação e a deixava ganhar outros mundos voando, bem alto.
Nesse instante, chamava sua irmã para brincar de reinventar a vida: costumavam brincar de tudo um pouquinho, mas nada era mais fascinante do que brincar de casinha.
Maria menina assumia logo o posto de cuidadora, a senhorinha da casa, e pronto: lançava-se aos infinitos cuidados e afagos com a sua à irmã mais nova.
Tanto que não tardou em ganhar de sua irmã um outro nome: cumade. Maria menina não gostava muito, mas logo começou a entender que aquele nome era só um jeitinho carinhoso que sua irmã tinha de dizer que a amava. Mas maria menina era curiosa e logo cedo inventou de conhecer outros mundos. Tanto que cresceu loguinho, loguinho.
Virou menina-moça.
Virou menina-moça.
Foi aí que maria menina começou a perceber o quanto era bom ter pessoas por perto que a amassem e
que gostassem de receber um pouco daqueles
cuidados e afagos, como sua irmã.
Maria menina viu que precisava conhecer outras pessoas, fazer novos amigos com quem pudesse brincar
e ofertar cuidar.
Deu então pra inventar poesias...
OBS.: (Observe Bastante Sim?!)
Preparei esse texto com muito carinho para contar um pouquinho apenas da história dessa criatura que amo e admiro tanto: Elina Carvalho, irmã, amiga, mãe de uma menina linda, Leilinha , casada com um homem bem especial, Mendes, poeta que fotografa e pinta o cotidiano, assistente social de grande competência e uma mulher dona de muitos encantos e sabedoria..